Observando os desenhos de nossos exitosos artista prediletos, podemos escolher nossas preferências. Quando se quer exibir um estilo semelhante, a cópia trata de ser uma prática bastante útil... Incluso na arte final. É uma maneira excelente de se desenvolver e entender o desenho em muitos sentidos. Copiar, para mim, foi um grande problema, pois eu acreditava que assim não cresceria como artista. Ter evitado a cópia direta no desenho me levou a dois caminhos: desenvolver minhas estilizações e recorrer a referências fotográficas. A fotografia se torna uma aliada nos trabalhos autorais quando existir a disposição de se acrescentar a imaginação ao que se está observando.
E as estilizações foram surgindo com a repetição e a necessidade de identificar - segundo o meu ponto de vista - cada elemento retratado. Exemplificando: tecidos, cabelos, traços de rostos e etc, são bem reconhecíveis no que faço. Mesmo não sendo 100% eficientes, as estilizações me permitem segurança para explorar. Meus cenários, luz e sombra, bem como as figuras humanas são padronizados, colocando-me muito à vontade para desempenhar quaisquer execuções. Zona de conforto? Sim... Eu gosto muito da "zona de conforto", e já falei sobre ela aqui anteriormente. Com muita honra, tenho meus progressos, expandindo habilidades dentro de meu território, tendo toda a satisfação que isso proporciona.
Algo, que gosto, e jamais abandonarei é a lineart mais encorpada. Linhas feitas com pontas de pincel (ou brushs digitais) com espessuras maiores dão formas agradáveis ao estilo e funcionam bem ao que me proponho a fazer. É muito legal aplicar o traço com variações, iniciando de leve, encorpando e voltando à leveza. Para os detalhes, costumo também usar canetas técnicas 0.5 no papel e o brush 0.10 nos softwares. Acho satisfatório essa troca de materiais para aplicações específicas, pois parece ser mais profissional. A arte final para mim é isso: deixar no papel a impressão que tive em minha mente para aquele desenho. Acho essa parte muito divertida!