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Faz pouco tempo que falei aqui sobre o pincel Condor 00 e de como me adaptei ao seu manejo nas artes-finais. De fato, essa ferramenta me tro...

Faz pouco tempo que falei aqui sobre o pincel Condor 00 e de como me adaptei ao seu manejo nas artes-finais. De fato, essa ferramenta me trouxe facilidades enormes e mudou minha maneira de executar algumas coisas. E não pretendo abandoná-la.

Mesmo assim, os testes com novos materiais sempre fizeram parte de minha curiosidade. E, nessas pesquisas constantes, acabo me servindo de alguns itens que trazem possibilidades diversas e caem muito em meu gosto (como, até mesmo, um substituto ao elogiável Condor 00).

Fiz uma aquisição que teve o mérito de trazer uma nova tarimba à prática de aplicar o nanquim –
neste caso, extremamente positiva. Vou falar da caneta pincel Pentel Pocket Brush.




A Pentel Pocket Brush é um pouco menor que uma caneta esferográfica, mais encorpada e tem a superfície lisa, exceto por um ideograma japonês e seu nome gravados na tampa. As cerdas sintéticas flexíveis são de excelente qualidade, elas permitem variações de traçados a perder de vista. Além das  vantagens de ser desnecessário molhar as cerdas na tinta a todo instante, como já estamos acostumados e também de dispensar limpezas após o uso - é só encaixar a tampa até o próximo trabalho. Na embalagem, a caneta vem com duas recargas de tintas exclusivas da marca, que podem ser compradas separadamente.


Foi importante fazer alguns testes na Pentel Pocket Brush para me adaptar às suas propriedades, mas ela não se mostrou muito diferente dos melhores pinceis que já fiz uso para artes-finais. Consegui traçar facilmente linhas muito similares às dos bicos de pena - os quais já abandonei há muito tempo por não levar jeito -, o que me agradou muito. Mas, como eu disse, as variações de pressão podem ser múltiplas, dependendo das propensões a serem atingidas pelo artista.

O investimento é um pouco alto. Tive a sorte de encontrar uma unidade na papelaria Fátima, aqui do calçadão da Nereu Ramos, entrando em contato com o atendimento da loja via whatsapp – o que não me obrigou a pagar frete. O custo compensa a quem tiver afinidades, gosto pelo pincel e já dominar alguma técnica. O item é durável e recarregável, duas grandes vantagens sobre seus congêneres que circulam nas papelarias.

Chegou a Noite Escura, minha nova HQ. Sobre ela, vou colocar aqui um release escrito pela Laluña Machado, do site Minas Nerds: Sem dú...




Chegou a Noite Escura, minha nova HQ. Sobre ela, vou colocar aqui um release escrito pela Laluña Machado, do site Minas Nerds:

Sem dúvida mais um quadrinho nacional que pode ficar entre os melhores relacionados à ficção científica e futuros distópicos. Andy Corsant fez um trabalho primoroso com roteiro, arte e edição, nos trazendo uma narrativa envolvente e repleta de influências como o suprassumo da ficção científica do século XX, Philip K Dick e Isaac Asimov. Além disso, há da franquia Matrix e pitadas de algumas produções do quadrinista e roteirista Dave Gibbons.
A história com traços em negro e alvo destaca relações existenciais entre seus protagonistas Suzano e Aneta, ao mesmo tempo em que aponta características da violência e perversão numa sociedade pós-moderna com um código moral alternativo. A narrativa também engessa performances com cenas de ação e cenários “pós-apocalípticos” com aparições de “demônios e profetas”. Tudo isso com um gostinho a lá Clube da Luta.
Ao fim da trama, o leitor só pensa em uma coisa: acho que vou ter mais cuidado quando comer carne de porco.