Homem Quieto

O meu lugar é em meu estúdio, considero o canto deste mundo onde o tempo mais vale a pena. Aqui, estou cercado por tudo o que gosto e é onde coloco a "mão na massa" em meus projetos. Montei-o ao longo dos anos com a certeza de que investimento melhor não haveria, pois o lazer é indispensável e em meu cotidiano ele se faz presente na forma do robby ao qual me dedico desde a década passada. Comparo minha atividade à de uma oficina mecânica na garagem de um apaixonado por carros, que em seus momentos livres, testa, monta, desmonta e faz reparos em um veículo antigo...

Kit completo.

Alguns dos prazeres disso é lidar com os materiais. Sou fascinado pelos materiais de desenho, busco sempre testar e conhecer essas ferramentas de trabalho. Os manejos variados dos materiais, além de serem aperfeiçoamentos nas habilidades, tornam-se parte inerente aos processos artísticos criativos. Ser íntimo de aparatos para desenho - e extrair deles bons resultados - encoraja e traz experiências compensadoras. Todo artista gosta de seus instrumentos de trabalho. Não há dúvidas... E arrisco em dizer que a maioria deles também tem algo em comum: a caixa de materiais de desenho.

Um "Zoom" nas ferramentas.

Tenho a minha sempre por perto, nela estão as utilidades para recorrer quando preciso repor uma falta, ou me aproximar de algo ainda a ser explorado. É como a caixa de ferramentas do mecânico na hipotética oficina que comparei. Considero-a indispensável. Nas fotos deste post está tudo o que preciso para minha sobrevivência. Também tenho outros pinceis, Copics, réguas, esquadros, etc (que eu não dispensaria nunca). Mas na caixa tem o mais fundamental, aqueles materiais sumamente importantes, os quais me sirvo com maior frequência.
 
Quem desenha sabe da importância da caixinha do desenhista. Assim como em suas variações, quando é uma gaveta ou algo maior, mas que em essência a ideia e o significado são os mesmos.