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Quando concluí o meu segundo zine, o Prisma Negro, parti para muitas experimentações em artes-finais, em busca de resultados diferentes d...


Quando concluí o meu segundo zine, o Prisma Negro, parti para muitas experimentações em artes-finais, em busca de resultados diferentes dos que eu obtinha naquele momento. Eu estava descontente com os acabamentos das Unipin 0.5 e do pincel atômico, empregados em todo o processo do Prisma Negro e nas demais finalizações do mesmo período.
  
À esquerda, os pinceis Tigre, muito usados nas salas de aula. Em seguida, os Condor 00.

  
O pincel integrou-se ao meu traço a partir de algumas ilustrações que fiz para a versão antiga de Ato Falho, quando me habituei a arte-finalizar em papeis de melhor qualidade - que suportavam doses generosas de nanquim -, até então ausentes nas papelarias mais próximas. Meu auto desafio era o de fazer com que meus painéis fossem concluídos com limpeza e capricho impecáveis.

O pincel Tigre, dos mais simples, foi o primeiro a ser testado e a me trazer satisfação. Passei a me acostumar com a empunhadura de seu corpo esguio e ao traço de tão difícil controle.
  

Variações de espessura de traçados oferecidos pelo pincel.
(Quadros de uma página suprimida do primeiro capítulo de Noite Escura)
 
Para que eu adotasse o pincel em definitivo, bastou-me testar a marca Condor 00. Essa ferramenta que me custou pelo menos R$8,00, foi a mais usada em minha atual HQ, a Noite Escura. O resultado foi inteiramente de meu agrado, de modo que, pretendo tornar essa a minha principal forma de finalização.

Quem acompanha o blog sabe que iniciei recentemente uma série de desenhos que traz consigo um tema central. É uma série curta...

Quem acompanha o blog sabe que iniciei recentemente uma série de desenhos que traz consigo um tema central. É uma série curta, à minha escolha e no meu tempo de execução. Me propus a criar um time de lutadores para um jogo de videogame imaginário, ao estilo dos Arcades de luta muito populares nos anos 90.
Desde que foi ao ar a postagem na qual anunciei o desafio, venho publicando gradualmente os players que crio no Instagram. Ocorreu-me escrever fichas técnicas sobre cada um deles mas, o que me impediu de fazê-lo foi a necessidade de poupar energias para outras produções.

Tive alguns contratempos durante o andamento do projeto, como a perda de meu disco rígido, obrigando-me a refazer alguns dos desenhos a partir de JPEGs em baixa resolução armazenados em meu celular - motivo pelo qual custei um pouco fazer esse post. Mas deu certo, vamos lá.

Temos, então, oito jogadores. Oito durões das artes marciais cobiçando o título de campeão num torneio de briga de rua chamado Ravager Fighter. Vamos a eles:  
  
 

Também criei uma tela de seleção de personagem e uma simulação de uma luta rolando entre a Luca e o Gerd. Fiz o cenário fotografando a cidade onde moro e uma quadra de basquete daqui perto. Apliquei um filtro de pixelização com a intenção de dar a aparência de jogo antigo.



 
Mesmo não sendo músico, já brinquei muito com o FL Studio (um software de edição musical), foi nele que compus a música tema do jogo. 


Gostei desse desafio, foi um baita exercício de imaginação.