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Nessa metade de 2021, dia 18 de junho, mudei-me de casa. Uma das prioridades era a de montar minha workspace. Tirei medidas, fiz o planejame...

Nessa metade de 2021, dia 18 de junho, mudei-me de casa. Uma das prioridades era a de montar minha workspace. Tirei medidas, fiz o planejamento e foi que bateu com o que eu pretendia. Gosto de minha workspace ao lado de uma janela e tive a felicidade de ter uma parte da casa com essa característica e nas medidas exatas. Gostei muito de como ficou o espaço, achei muito digno para meus momentos de trabalho com o desenho. Então, quero apresentar ao leitor a minha nova workspace!
Sim! vai ter desenho e HQs!
Ficou "o bicho"!
Fiquei contente que tanto esteticamente, quanto funcionalmente, cada elemento teve o seu lugar, como se feitos sob medida. Gostei de tudo.
Meus equipamentos (todos fixados por detrás da prancheta).
Cada detalhe ficou de acordo. A pena foi ela ficar distante do computador, porém, a tablet exibe as referências muito bem.
Minha caixinha do desenhista.
Todos os materiais à mão, ferramentas prontas para entrar em ação logo ao lado da mesa (e um os sketchbooks por baixo).
Os papéis que uso, as fitas adesivas e o velho e bom secador de cabelos.
Confortável, acessível, amigável. Tudo o que eu preciso para fazer arte sem ver o tempo passar, e olha, o tempo "voa" mesmo!

E por último, a prancheta completa.
Ok, está apresentada minha nova workspace. Espero que o leitor tenha gostado, pois tudo começa aqui. 

Obrigado pela visita!

Parte de meus anos no colegial foram em uma escola conhecida pela qualificada formação profissional. Lá haviam cadeiras que envolviam, por e...

Parte de meus anos no colegial foram em uma escola conhecida pela qualificada formação profissional. Lá haviam cadeiras que envolviam, por exemplo, a mecânica e a eletrônica, dentre outras. Por causa de disciplinas como essas, o desenho técnico constava em nosso currículo escolar. Portanto, a lista de materiais letivos requisitava esquadros, transferidores, escalas triangulares, compassos... e também as lapiseiras 0.5. Meu irmão cursara a mesma escola antes de mim e eu já havia visto aqueles complexos instrumentos. Isso sem imaginar o quão sofrido seria usar todos eles para estudar. Mas foi a lapiseira que me fascinou, logo gostei daquele traço fininho, dos mecanismos e de como era legal rabiscar com ela.

Com orgulho, apresento minha coleção de lapiseiras da Pentel.
Pentel P205.
 
Minha primeira lapiseira Pentel foi daquela pretinha, mais simples, a clássica Sharp P205 - encontrada até hoje em qualquer papelaria ou loja de materiais de desenho. Saudosista incorrigível que sou, tenho duas delas, uma para o estojo que levo em minha mochila e outra aqui em minha mesa de desenho. Essa lapiseira é maravilhosa e não há limites para a sua utilização, ainda mais se bem cuidada. Desenho muito com ela. Já até postei um vídeo da produção de uma página de HQ a usando. Acontece de ser um produto muito bom e que tem um preço bastante acessível, não há do que reclamar.


Tornando-me um fã da Pentel, tenho colocado as mãos em outras lapiseiras da marca, que antes de qualquer comentário, só tenho a recomendar, porque são produtos de alto nível.

Pentel P365.

Uso grafites azuis na Pentel P365. Gosto do peso dela, do grip de metal e do corpo plástico mais espesso, que traz uma estética bem interessante. Uso-a ocasionalmente para esboços azuis e para as partes do desenho que pretendo apagar ao escannear. Pelo preço, supera as expectativas de qualquer um.

GraphGear 300

Com a GraphGear 300 já começamos a falar sobre um material um pouco mais profissional, e tem um preço ainda bem em conta. Também possui grip e clipe metálicos, corpo plástico, e é bem leve. Mesmo com o grip de metal, ela é equilibrada e não pende. Aguenta bem o dia a dia e como os demais produtos deste post, é para uma vida toda.

GraphGear 500

A GraphGear 500 tem boa ergonomia e é muito agradável de se empunhar. Só é bom ter cautela para evitar quedas por causa da ponta metálica mais pesada que o corpo plástico: ela vai direto de bico pro chão. Com seu excelente grip, proporciona boa sensação ao se trabalhar prolongadamente. Além de ser muito bonita!

GraphGear 1000.

E por último GraphGear 1000, uma lapiseira de uso definitivamente profissional que é a minha aquisição mais recente. Ela tem o corpo inteiro de alumínio, um grip que dá firmeza e vários mecanismos utilitários e de segurança. Conta com uma ponta retrátil, indicador de graduação da grafite ajustável e um belo clipe, ou seja, uma elegância sem igual. Vale o custo benefício.

Minhas experiências com lapiseiras acabaram sendo sempre positivas, o trabalho fica confortável com materiais tão bons. E, claro, trazem aquela sensação da juventude, de desenhar e rabiscar com esse agradável material!