09/01/2025 - Estágios Evolutivos das Artes Gráficas - Homem Quieto

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As tradicionais equipes criativas, das agências de publicidade, estão entregando a vez a profissionais liberais (solos ou em pequenos grupos...

09/01/2025 - Estágios Evolutivos das Artes Gráficas

 

As tradicionais equipes criativas, das agências de publicidade, estão entregando a vez a profissionais liberais (solos ou em pequenos grupos). Eles dominam, contemplam e até vão além das referidas prestadoras de serviços.
 
Estamos presenciando a era mais “visual” dentre todas na história. Há tempos, a aparição nas telas e monitores em torno do mundo deixou de ter a indiferença dos líderes corporativos. Variados setores empresariais estão preocupados com a presença nas mídias mais acessadas. Deste modo, recorrem amplamente às Artes Gráficas, em busca de sua proposta mais imprescindível: a de entregar visibilidade e um lugar de destaque no mercado.
 
As disciplinas de propaganda (do design ao copywriting) receberam um impacto irreversível logo após virada do milênio. A distribuição regular da banda larga nos polos distante do planeta foi vital. Assim, a valorização multimídia, bem como as novas linguagens tecnologicamente disseminadas, fizeram com que a vanguarda da comunicação visual mudasse radicalmente os seus conceitos.
 
Não é de hoje que as Artes Gráficas se caracterizam por beber sempre da sua própria história, usando constantemente a reciclagem, ou a ruptura com tendências anteriores. Direções retomadas ao longo da primeira metade dos anos 10, junto ao desvio da atenção às velhas mídias e o avultar dos entretenimentos eletrônicos e o consumo digitalmente exponencial.
 
Quando ainda não estávamos habituados aos repertórios e interfaces dos softwares hoje tão populares, dominá-los era um privilégio. Em 1998, ao me aliar com o cotidiano de uma agência de publicidade, o cenário apresentava um panorama diferente e de algumas peculiaridades passíveis de romantização.
 
Era uma rotina mergulhada em volumosos livros de referências e gigantescos bancos de imagens impressos - além de muito café, cigarros e Coca-Cola. Habituei-me à profissão seguindo sempre as orientações oferecidas com altruísmo pelos diretores de arte. Fora isso, quase tudo dependia das tentativas e erros e da observação.

O que nos cerca hoje é menos adverso. As prerrogativas democráticas de acessos aos meios acadêmicos e a velocidade instantânea da comunicação são definitivas. Um caminho aberto aos interessados em dominar e evoluir nos diferentes campos de aprendizado - dentre eles, as Artes Gráficas.
 
Os recursos também são infindáveis: bancos de imagens, editores online, elementos pré elaborados, IAs Generativas (Inteligências Artificiais), etc. Somos servidos de alternativas e facilitadores diversos, progressivamente…  Com esses inúmeros recursos, o profissional está situado em uma realidade diferente de um passado em que as jornadas criativas exigiam processos exaustivos e desdobramentos bem mais morosos.