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Não largo do osso. Nesse caso, um osso passou a se tornar um filé. Não era mesmo um trabalho para se avançar precipitadamente, por isso, e...

Não largo do osso. Nesse caso, um osso passou a se tornar um filé. Não era mesmo um trabalho para se avançar precipitadamente, por isso, engavetei-o no ano passado. A história precisava de retoques, um novo formato também, e, da mesma maneira, uma padronização definitiva na arte.



Minha promessa não será quebrada: reunirei meus personagens do antigo Asmopleon Danteredun em suas aparições oficiais. Martin Holster, Mariana, Daniel, Lucy e Alfredo devem me dar mais uma chance.

Ainda tenho um tanto de prioridades - para este ano - antes de partir para o Ato Falho. Só pretendo começar a desenhar as páginas dessa HQ, quando estiver realmente livre de impedimentos, provavelmente do meio para o final do ano - agosto ou setembro, no máximo.

 

A  plataforma será o Tapas, onde publicarei assim que o primeiro capítulo estiver pronto. Estou bastante otimista e penso que cumprirei todos os meus planejamentos para esse título. Vai dar certo, é só organizar as coisas.

As informações adicionais que posso antecipar ao leitor, é que será uma HQ com uma cara bem diferente de minhas primeiras tentativas e o gênero será o Terror.

É sobre ela que me debruço quando me coloco a desenhar, pintar e quadrinizar. Tenho uma relação quase que sagrada com o trabalho que realiz...

É sobre ela que me debruço quando me coloco a desenhar, pintar e quadrinizar. Tenho uma relação quase que sagrada com o trabalho que realizo nela. Tanto que não a ocupo caso o afazer não se associe diretamente às minhas produções artísticas: como escrever uma carta, por exemplo; ou ler, empacotar, colar, cortar folhas, etc.



Trata-se de minha ferramenta de trabalho que mais desperta curiosidades em alguns de meus amigos - talvez, devido ao orgulho que sustento pela peça, fixando-a num story do instagram, no DeviantART, ou aqui mesmo nos "extras" do blog .

Lembro-me de quando a comprei no inverno de 2008. Foi na Papelaria Fátima, ali do calçadão da Nereu Ramos, próximo ao posto policial e ao ponto dos taxistas. Havia uma montada no mostruário e, ao vê-la, animei-me a mexer em minhas economias. Antes dela, minha mesa era essa na foto a baixo.

 
O investimento na Trident CV06 compensou, era tudo o que parecia e ia além.  Na minha compra, ela veio com uma prancheta medindo 1,03x0,82m, em madeira revestida por plástico Trident, já fixada no suporte (não sei se é sempre vendida dessa maneira) e eu não precisei quebrar muito a cabeça com a montagem que é de encaixes extremamente simples.

Além da montagem descomplicada, a estrutura em ferro é muito firme e pintado a fogo, tornando-a de fácil conservação e, se bem utilizada, um item para manter-se a vida inteira. A regulagem através de manoplas ajusta a altura e a inclinação nos níveis que se desejar e o manuseio é muito intuitivo e acessível.
 
Costumo utilizar uma inclinação fixa, em torno de algo entre 25 e 15 graus, o que proporciona muito conforto e ergonomia, oferecendo uma postura ideal para que eu atravesse o tempo necessário desenhando. Também é legal saber que essa mesa não requer um banco especial, qualquer cadeira de escritório ou banqueta é compatível, já que as regulagens assim o permitem.

Essas são minhas considerações sobre essa minha parceira de lutas, que já me acompanha há tanto tempo e que me traz tantas alegrias. Não me vejo sem ela, e a utilizarei enquanto a sorte continuar me acompanhando.

Raramente saio de casa sem levar minha mochila. Nela carrego zines, HQs, gadgats, óculos de sol, água e um guarda-chuva. Também é um hábit...


Raramente saio de casa sem levar minha mochila. Nela carrego zines, HQs, gadgats, óculos de sol, água e um guarda-chuva. Também é um hábito ter por perto os materiais de desenho mais básicos, para o caso de alguma ideia repentina ou momentos de ócio.

Tenho sempre comigo os sketchbooks e meu inseparável estojo, no qual estão as ferramentas necessárias para começar os rabiscos. Desenhar livremente é um proveitoso exercício de criação. Por exemplo, na HQ que tenho trabalhado nos últimos meses, as aparências dos personagens surgiram diretamente de meu sketchbook.







Na imagem acima vemos meu kit de itens que considero fundamentais.

1 - Grafite azul 0.5. Os dois pontos negativos desses grafites são a sua impossibilidade de apagar com a borracha e como eles quebram facilmente. O legal é a mágica de não aparecer no escaneamento.

2 - Grafite 2B 0.5. Eu sempre utilizo grafite 2B, é com ele que me dou melhor, seja na lapiseira ou no lápis.

3- Caneta UniPin Brush. Como o nome já diz, a versão Brush apresenta resultados similares aos de um pincel. Essa vietnamita não é tão boa quanto a concorrente japonesa PigmaBrush da Sakura, e estranhamente, não é muito mais barata.

4 - Caneta UniPin 0.8. É a maior espessura da linha UniPin. Eu trabalho com ela em conjunto com a 0.5, que não está na imagem. São de qualidade satisfatória mas, em contrapartida, pouco duráveis.

5 - Lapiseira GraphGear 500, 0.5, Pentel. Nela só utilizo os grafites 2B.

6 - Lapiseira P385, 0.5, Pentel. Essa é para os grafites azuis.

7 - Borracha Steadtler. Indico muito essa borracha.

8 - Marcador IDenti.Pen da Sakura. Para preenchimentos mais amplos. Tem duas pontas, uma mais espessa e outra para traços mais finos.

9 - Marcador Pilot 400. Esse canetão é para cobrir áreas maiores, ele tem uma excelente ponta chanfrada e a tinta muito boa.

10 - Lápis Azul Prismacolor Col-Erase. Sou um fã desse lápis. Mesmo tendo a mina azul, é possível apagar seu traço, que também faz a mágica de não aparecer no scanner. A única desvantagem é a que vejo em todos os lápis, que é a de ter que apontar.

11 - Meu estojo.




Agora vemos os meus dois sketchbooks. O maior é A4 e o menor é A6. O maior é mais usado, principalmente pelo tamanho e a encadernação e espiral. O papel de ambos tem boa gramatura e são, até certo ponto, resistentes a aguadas.