Estamos às raias da segunda metade deste ano, já percorrido pelos mais diversos e relevantes acontecimentos em todas as esferas. Dentre elas, as relacionadas aos Quadrinhos e entretenimento de massa em geral. Para o quadrinista disposto a tornar sua arte visível, é impossível ter indiferença frente a alguns eventos de grande importância ao planejar a sua agenda.
Com a Noite Escura (minha HQ mais recente) sob meu braço, tomei a resolução de que levantaria do sofá para ver a verdade lá fora. E foi a partir desta decisão que tive como paradeiro a Comic(con) Floripa 2019, ocorrida nos dias 08 e 09 de junho em Florianópolis.
Com a Noite Escura (minha HQ mais recente) sob meu braço, tomei a resolução de que levantaria do sofá para ver a verdade lá fora. E foi a partir desta decisão que tive como paradeiro a Comic(con) Floripa 2019, ocorrida nos dias 08 e 09 de junho em Florianópolis.
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Pouco depois de abrirem os portões. |
Mesmo após tanto tempo fazendo quadrinhos, foi
primeira vez que estive em um evento de cultura pop da grandeza da
Comic(con) Floripa. Minha participação foi como expositor no Artists´
Alley, ao lado de artistas admiráveis, alguns dos quais eu previamente já tivera
contato com a divulgação de seus trabalhos através da internet.
Toda a organização impecável me trouxe admiração, pois o evento foi orquestrado com a máxima competência. O ambiente e estruturas do CentroSul são proporcionais ao exigido pela ocasião, tornando a experiência primorosa em todos os seus pormenores. E os artistas tiveram a atenção devida, respeito e um tratamento afetivo.
Várias atrações aconteceram simultaneamente: workshops, palestras, mesas de jogos, videogames, vendas de materiais de merchandising relacionados e um concurso de cosplayers - possivelmente nada tão inédito a quem esteja habituado... Mas para mim, um grande barato de se presenciar. Claro que acompanhei tudo parcialmente, pois havia a necessidade de cuidar de minha mesa (ainda que eu estivesse acompanhado).
Toda a organização impecável me trouxe admiração, pois o evento foi orquestrado com a máxima competência. O ambiente e estruturas do CentroSul são proporcionais ao exigido pela ocasião, tornando a experiência primorosa em todos os seus pormenores. E os artistas tiveram a atenção devida, respeito e um tratamento afetivo.
Várias atrações aconteceram simultaneamente: workshops, palestras, mesas de jogos, videogames, vendas de materiais de merchandising relacionados e um concurso de cosplayers - possivelmente nada tão inédito a quem esteja habituado... Mas para mim, um grande barato de se presenciar. Claro que acompanhei tudo parcialmente, pois havia a necessidade de cuidar de minha mesa (ainda que eu estivesse acompanhado).
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O CentroSul se transformando, quando voltei do Snack Bar após um misto quente. |
Dentre bons momentos e lembranças, eu trouxe também um volume adicional de bagagem: uma visão aprimorada sobre produção e divulgação de trabalhos autorais. No percurso de retorno, rodando a BR 101 - em torno de 200Km entre Florianópolis e Criciúma -, eu e meu irmão (companheiro nessa missão) discutíamos, dentre outros assuntos, sobre quais os caminhos na busca por público, divulgação e visibilidade dentro da produção de HQs. Nossas conclusões foram diversas, e talvez, a mais importante, de que ser quadrinista independente não é apenas criar, escrever e desenhar - há muito mais ser feito e a ser aprendido. Um trabalho necessariamente ainda mais árduo.