Materiais em mãos, um ajuste na cadeira, nos aproximamos da prancheta ou da mesa… E... então, estamos diante de uma folha em branco de um sketchbook. Aquele ânimo urgente de desenhar parece ter nos abandonado e, como em uma conversa entre estranhos, o assunto não surge. Vamos estragar uma folha? Não vou fazer uma Obra de Arte magnífica? Talvez, e do meu ponto de vista, são as últimas coisas a se considerar ao se usar um sketchbook. Colocar nele o que tivermos vontade é o que o torna um instrumento de tão ampla utilização.
Tenho minhas estratégias para lidar com esse momento tão peculiar. Há uma fonte inesgotável de personagens fictícios por aí, dos já desenhados antes, aos existentes só na imaginação - de outros autores e das nossas. Também talvez fotos de pessoas que conhecemos da mídia ou pessoalmente (nossos celulares estão apinhados de fotos). Há a possibilidade de utilizar o sketchbook para treinos e experimentações - que podem perfeitamente ir para uma rede social, ou serem mostrados ao pessoal em torno da mesa no shopping. Eu acho que podem sim, o critério é se divertir.
A Rainha das Trevas. |
Desafiar-se é uma boa. O exercícios de concepção de personagens seguindo temas como cores, elementos e referenciais diversos possivelmente dará muito o que trabalhar e exercitar. Por exemplo: figuras humanas com características de frutas, animais, vestuários específicos e outras infinidades de motivos. As experimentações com materiais diversos também trarão resultados interessantes. Lápis de cor, aquarelas, Copics, nanquim etc... Todos são bem-vindos nas páginas de nossos cadernos.
Treinos também têm sua beleza. |
Funkeira fazendo poses. |
Então, já sabe. Tenha um compromisso com o seu sketchbook e busque as inspirações prediletas com tudo o que você tem vontade. Eu faço assim, pode ser que também funcione com você.