Então vamos ao balancete do ano de 2019:
Tento desacelerar nos dias finais do ano. É que eu gosto dessa época, gosto do natal e demais comemorações que mandam nossas tradições. Pa...
Então vamos ao balancete do ano de 2019:
Em meu primeiro ano de inktober, consegui cumprir as resoluções registradas aqui no blog no início do mês de outubro. Enfrentei todas as adv...
Não achei difícil, no todo. Só requer comprometimento, organização e uma certa disciplina - além de algum talento para retirar do caminho imprevistos que impediriam prosseguir. Acho que meu recado foi dado - dentro de minhas possibilidades - e os resultados não estão muito aquém do que tenho para mostrar, afinal, ninguém aqui quer se tornar um desenhista MegaStar da internet - eu, ao menos, não.
E fiz uma lista das conclusões que tirei nesses trinta e um dias de outubro:
* Dá para desenhar todo dia. Quem quer, consegue.
* "A pressa é inimiga da perfeição". Isso se reafirmou.
* Evite se comparar a outros artistas.
* Arte é arte... por mais que esteja nos moldes de um esporte.
* É possível desenhar qualquer coisa.
* Você pode ser seu próprio patrão.
* Computadores e Scanners dão problemas sem avisos.
* Ter autoconfiança é fundamental.
* Você jamais agradará a todos.
Bem, é isso: a baixo minha produção no inktober.
Pretendo finalizar, ainda este ano, o terceiro ato de Ato Falho. Nos três primeiros atos constam informações importantes a quem acompanha ...
Sempre me esquivei de Inktobers e outros desafios do gênero. Meus argumentos eram o desinteresse e o de não simpatizar com a proposta do ev...
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Meu arsenal com principiante. |
Autopublicar-se é uma possibilidade real, e incrivelmente ao alcance de qualquer um. Basta estar disposto, ter o material e escolher o veíc...
O que também não impede ninguém de continuar fazendo suas HQs com seriedade - ainda que antiquadas - e tentar um lugar ao sol, permitindo-se a satisfação de também vender o seu peixe. Isso já algo bastante aplaudível.
A direção para a qual um traço progride sempre parte das referências do artista. Ele persegue o que mais o atrai. Comigo não é diferente. N...
Considero-me um conhecedor muito superficial de HQs. Por mais que eu singre esses mares há bastante tempo e os tenha como uma de minhas pai...
Destaco os trechos sobre as transformações da indústria gráfica e seu comportamento ao lidar com as HQs, quando a reprodução em massa se volta a tudo o que existe de mais popular e lucrativo em mercados editoriais competitivos e capitalistas. O que está diretamente ligado ao encerramento do volume que lança argumentações sobre quando uma História em Quadrinhos pode ser considerada uma obra de arte, já que ela, por mais que carregue consigo as maiores potencialidades criativas e culturais, pertence a uma indústria - o que por si, poderia anular tal possibilidade. No entanto, se considerarmos o mesmo atributo na Música, Literatura e no Cinema, aí sim se multiplicariam os critérios de avaliação.
Wellington articula reflexões sobre a HQ como uma linguagem condutora de ideias muito mais complexa e poderosa do que se possa presumir. Signos, informações visuais, desenhos e textos, quando combinados, tornam-se uma leitura distinta. E é como forma de comunicação singular, que a HQ se desdobra em possibilidades cujas fronteiras são inexistentes, ou delimitadas apenas pelas habilidades técnicas de seu autor e do que pretende veicular com o seu trabalho. Mesmo consciente de que não terá controle definitivo sobre suas intenções, pois elas estarão sempre sob as interpretações do leitor, que as fará segundo de seu próprio repertório e visão de mundo.
No texto de Um Mundo em Quadrinhos há outras explanações que me convenceram - ainda mais - de como a Arte Sequencial é rica como objeto de estudo e pesquisa. Caso eu fosse trazer aqui cada um dos argumentos, me estenderia além do que pretendo - consultar a obra integral pode ser mais proveitoso.
No último domingo, dia seguinte ao jantar de aniversário de minha mãe - comemorado pela família em Araranguá, cidade vizinha -, o frio volt...
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Mega estrutura muito apropriada para eventos dessa grandeza. |
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Fiz uma tiragem pequena de cartões para divulgação da webcomic Ato Falho. |
Quando não está no campeonato, o jogador bate a sua bola, treina pênalti, faz embaixadinhas. Ou seja, entretém-se com sua ferramenta - só ...
Ou seja, entretém-se com sua ferramenta - só ele e ela: o jogador e a sua paixão. Há dois brinquedos que nos são apresentados logo no início da vida que independem de explicações: a bola e o lápis.
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Uns pela metade, outros terminados. Todos muito divertidos. |
Podendo ser levado a qualquer lugar e ser utilizado sem energia elétrica - se considerarmos as fontes naturais de luz - é um companheiro que traz divertimento e utilidade. Um caderno de desenho bem aproveitado pode fazer de seu dono um marombado do traço, tendo muito mais fluidez e articulação na hora de encontrar suas soluções, uma vez que terá experiência ampliada pela prática.
Estive à procura de motivos interessantes para iniciar mais uma série. Optei pelas figuras femininas, o que é sempre muito legal de se desen...
Estamos às raias da segunda metade deste ano, já percorrido pelos mais diversos e relevantes acontecimentos em todas as esferas. Dentre ela...
Com a Noite Escura (minha HQ mais recente) sob meu braço, tomei a resolução de que levantaria do sofá para ver a verdade lá fora. E foi a partir desta decisão que tive como paradeiro a Comic(con) Floripa 2019, ocorrida nos dias 08 e 09 de junho em Florianópolis.
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Pouco depois de abrirem os portões. |
Toda a organização impecável me trouxe admiração, pois o evento foi orquestrado com a máxima competência. O ambiente e estruturas do CentroSul são proporcionais ao exigido pela ocasião, tornando a experiência primorosa em todos os seus pormenores. E os artistas tiveram a atenção devida, respeito e um tratamento afetivo.
Várias atrações aconteceram simultaneamente: workshops, palestras, mesas de jogos, videogames, vendas de materiais de merchandising relacionados e um concurso de cosplayers - possivelmente nada tão inédito a quem esteja habituado... Mas para mim, um grande barato de se presenciar. Claro que acompanhei tudo parcialmente, pois havia a necessidade de cuidar de minha mesa (ainda que eu estivesse acompanhado).
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O CentroSul se transformando, quando voltei do Snack Bar após um misto quente. |
O Desenho é a minha principal forma de expressão - tanto no fazer, quanto no apreciar. Fascina-me a imensa diversidade de obras - frutos ...
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Shape Dynamics e Layers - recursos que facilitam. |
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Esboço e desenho digitais. |
Sobretudo, ainda preciso dizer: desenho é desenho, do giz na calçada, às das telas nas modernas Cintiq´s e congeneres.
Jamais tive um tutor ou professor de desenho. A arte sempre partiu de minha iniciativa e observação, seguindo meus próprios métodos empíric...
Como comentado anteriormente , estou dando andamento à minha webcomic "Ato Falho" que hoje faz sua estreia no Tapas. A sinopse é a...
Faz pouco tempo que falei aqui sobre o pincel Condor 00 e de como me adaptei ao seu manejo nas artes-finais. De fato, essa ferramenta me tro...
Mesmo assim, os testes com novos materiais sempre fizeram parte de minha curiosidade. E, nessas pesquisas constantes, acabo me servindo de alguns itens que trazem possibilidades diversas e caem muito em meu gosto (como, até mesmo, um substituto ao elogiável Condor 00).
Fiz uma aquisição que teve o mérito de trazer uma nova tarimba à prática de aplicar o nanquim –
neste caso, extremamente positiva. Vou falar da caneta pincel Pentel Pocket Brush.
A Pentel Pocket Brush é um pouco menor que uma caneta esferográfica, mais encorpada e tem a superfície lisa, exceto por um ideograma japonês e seu nome gravados na tampa. As cerdas sintéticas flexíveis são de excelente qualidade, elas permitem variações de traçados a perder de vista. Além das vantagens de ser desnecessário molhar as cerdas na tinta a todo instante, como já estamos acostumados e também de dispensar limpezas após o uso - é só encaixar a tampa até o próximo trabalho. Na embalagem, a caneta vem com duas recargas de tintas exclusivas da marca, que podem ser compradas separadamente.
Foi importante fazer alguns testes na Pentel Pocket Brush para me adaptar às suas propriedades, mas ela não se mostrou muito diferente dos melhores pinceis que já fiz uso para artes-finais. Consegui traçar facilmente linhas muito similares às dos bicos de pena - os quais já abandonei há muito tempo por não levar jeito -, o que me agradou muito. Mas, como eu disse, as variações de pressão podem ser múltiplas, dependendo das propensões a serem atingidas pelo artista.
O investimento é um pouco alto. Tive a sorte de encontrar uma unidade na papelaria Fátima, aqui do calçadão da Nereu Ramos, entrando em contato com o atendimento da loja via whatsapp – o que não me obrigou a pagar frete. O custo compensa a quem tiver afinidades, gosto pelo pincel e já dominar alguma técnica. O item é durável e recarregável, duas grandes vantagens sobre seus congêneres que circulam nas papelarias.
Chegou a Noite Escura, minha nova HQ. Sobre ela, vou colocar aqui um release escrito pela Laluña Machado, do site Minas Nerds: Sem dú...
Chegou a Noite Escura, minha nova HQ. Sobre ela, vou colocar aqui um release escrito pela Laluña Machado, do site Minas Nerds:
Sem dúvida mais um quadrinho nacional que pode ficar entre os melhores relacionados à ficção científica e futuros distópicos. Andy Corsant fez um trabalho primoroso com roteiro, arte e edição, nos trazendo uma narrativa envolvente e repleta de influências como o suprassumo da ficção científica do século XX, Philip K Dick e Isaac Asimov. Além disso, há da franquia Matrix e pitadas de algumas produções do quadrinista e roteirista Dave Gibbons.
A história com traços em negro e alvo destaca relações existenciais entre seus protagonistas Suzano e Aneta, ao mesmo tempo em que aponta características da violência e perversão numa sociedade pós-moderna com um código moral alternativo. A narrativa também engessa performances com cenas de ação e cenários “pós-apocalípticos” com aparições de “demônios e profetas”. Tudo isso com um gostinho a lá Clube da Luta.
Ao fim da trama, o leitor só pensa em uma coisa: acho que vou ter mais cuidado quando comer carne de porco.
Quando concluí o meu segundo zine, o Prisma Negro, parti para muitas experimentações em artes-finais, em busca de resultados diferentes d...
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À esquerda, os pinceis Tigre, muito usados nas salas de aula. Em seguida, os Condor 00. |
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Variações de espessura de traçados oferecidos pelo pincel. (Quadros de uma página suprimida do primeiro capítulo de Noite Escura) |
Quem acompanha o blog sabe que iniciei recentemente uma série de desenhos que traz consigo um tema central. É uma série curta...
Tive alguns contratempos durante o andamento do projeto, como a perda de meu disco rígido, obrigando-me a refazer alguns dos desenhos a partir de JPEGs em baixa resolução armazenados em meu celular - motivo pelo qual custei um pouco fazer esse post. Mas deu certo, vamos lá.
Também criei uma tela de seleção de personagem e uma simulação de uma luta rolando entre a Luca e o Gerd. Fiz o cenário fotografando a cidade onde moro e uma quadra de basquete daqui perto. Apliquei um filtro de pixelização com a intenção de dar a aparência de jogo antigo.
Não largo do osso. Nesse caso, um osso passou a se tornar um filé. Não era mesmo um trabalho para se avançar precipitadamente, por isso, e...
Não largo do osso. Nesse caso, um osso passou a se tornar um filé. Não era mesmo um trabalho para se avançar precipitadamente, por isso, engavetei-o no ano passado. A história precisava de retoques, um novo formato também, e, da mesma maneira, uma padronização definitiva na arte.
Minha promessa não será quebrada: reunirei meus personagens do antigo Asmopleon Danteredun em suas aparições oficiais. Martin Holster, Mariana, Daniel, Lucy e Alfredo devem me dar mais uma chance.
Ainda tenho um tanto de prioridades - para este ano - antes de partir para o Ato Falho. Só pretendo começar a desenhar as páginas dessa HQ, quando estiver realmente livre de impedimentos, provavelmente do meio para o final do ano - agosto ou setembro, no máximo.
A plataforma será o Tapas, onde publicarei assim que o primeiro capítulo estiver pronto. Estou bastante otimista e penso que cumprirei todos os meus planejamentos para esse título. Vai dar certo, é só organizar as coisas.
As informações adicionais que posso antecipar ao leitor, é que será uma HQ com uma cara bem diferente de minhas primeiras tentativas e o gênero será o Terror.
Não largo do osso. Nesse caso, um osso passou a se tornar um filé. Não era mesmo um trabalho para se avançar precipitadamente, por isso, engavetei-o no ano passado. A história precisava de retoques, um novo formato também, e, da mesma maneira, uma padronização definitiva na arte.
Minha promessa não será quebrada: reunirei meus personagens do antigo Asmopleon Danteredun em suas aparições oficiais. Martin Holster, Mariana, Daniel, Lucy e Alfredo devem me dar mais uma chance.
Ainda tenho um tanto de prioridades - para este ano - antes de partir para o Ato Falho. Só pretendo começar a desenhar as páginas dessa HQ, quando estiver realmente livre de impedimentos, provavelmente do meio para o final do ano - agosto ou setembro, no máximo.
A plataforma será o Tapas, onde publicarei assim que o primeiro capítulo estiver pronto. Estou bastante otimista e penso que cumprirei todos os meus planejamentos para esse título. Vai dar certo, é só organizar as coisas.
As informações adicionais que posso antecipar ao leitor, é que será uma HQ com uma cara bem diferente de minhas primeiras tentativas e o gênero será o Terror.
É sobre ela que me debruço quando me coloco a desenhar, pintar e quadrinizar. Tenho uma relação quase que sagrada com o trabalho que realiz...
Raramente saio de casa sem levar minha mochila. Nela carrego zines, HQs, gadgats, óculos de sol, água e um guarda-chuva. Também é um hábit...
Agora vemos os meus dois sketchbooks. O maior é A4 e o menor é A6. O maior é mais usado, principalmente pelo tamanho e a encadernação e espiral. O papel de ambos tem boa gramatura e são, até certo ponto, resistentes a aguadas.